sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

FELIZ 2011!

Para todos os amigos do Pulpito Virtual um muito obrigado pelo carinho e parceria. Que nosso grande e eterno Deus lhes propicie um ano cheio de Sua presença! - Pr Aécio 

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

AS ESQUISITAS SUPERSTIÇÕES DE FIM DE ANO

Que me perdoem os “ofendidinhos” de plantão pelo título aparentemente grosseiro, mas é difícil a gente encontrar algum temos que defina esta teatralidade sem noção. Para mim, pular sete ondas de costas, atirar oferendas ao mar, vestir esta ou aquela cor, comer ou não comer isto e aquilo, etc., acreditando que terá mais sorte no amor, carreira ou qualquer outa área é um monte de tró-ló-ló e blá, blá, blá... É uma santa ignorância (se é que existe ignorância sagrada)!
Vale lembrar que mais uma vez é o comércio quem leva a maior vantagem em cima da insensatez do povão alucinado.

De certa forma vejo tudo isto também com uma grande exposição ao ridículo, quando as pessoas se apegam a tais práticas supersticiosas sem nem mesmo saberem explicar suas origens, fundamentos. O mais intrigante e o que acho pior, é como se cada final de ano se estendesse um enorme tabuleiro de apostas, aonde as pessoas vão arriscando e apostando em tudo para ver se levam a sorte grande.
Muitas destas pessoas, adeptas a estas práticas, fazem uma verdadeira química de crenças, misturando tudo para ver se ao menos alguma delas funcionará. Elas vão às missas; visitam o terreiro; consultam o astrólogo ou o tarólogo; tomam passe do pai de santo; passam pela campanha do descarrego na Universal; visitam as campanhas evangélicas que prometem o céu na terra e se deixam benzer para espantar o mau agouro. Finalmente, quando chega o último dia do ano, próximo da meia noite complementam a alquimia com as mencionadas práticas. Tudo isto para garantir um ano de sucesso – sucesso aqui é uma palavra de múltiplos sentidos, pois cada um tem sua própria concepção. Por exemplo, há quem chame sucesso poder manter o caso com a amante sem a esposa descobrir, e quem ache uma maravilha o enriquecimento ilícito, o roubo, a safadeza, etc.

As superstições de final de ano soam como um atalho, uma tentativa de se eximir da responsabilidade e do compromisso de viver justamente; de praticar atos de justiça; de honrar compromissos; de investir em relacionamentos saudáveis; de ser honesto com as pessoas; de ser verdadeiro e autêntico; de não se deixar corromper sob nenhuma alegação; de ser empático; de ser generoso e altruísta.
Além de todas estas coisas, as superstições de final de ano demonstram que depende de sorte aquele que não teme a Deus, que não O honra e nem O tem como Senhor em sua vida.

As superstições de fim de ano são para aquele que não conhece a Palavra De Deus. Esta não nos deixa ser levados ao escorregadio e instável terreno da sorte, do contrário, nos posiciona na rocha firme e eterna. Esta é a diferença!

Apelo: Abandone as superstições, viva a Palavra de Deus, pratique a Bíblia!

- pr Aécio -

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O ESPÍRITO NATALINO, AS COMPRAS, A COMILANÇA E MUITA HIPOCRISIA

O LADO SOMBRIO DAS FESTAS DE FIM DE ANO
 
Todo final de ano é sempre igual. Aproximadamente da segunda quinzena de Novembro em diante começa a catarse geral: Quase todo mundo tomado de vontades, sentimentos e sensações que ninguém sabe explicar muito bem. Será indução, ou hipnose involuntária?...
A mídia tem papel fundamental ao se encarregar de “generosamente” manifestar a presença do tal espírito natalino nas programações e, principalmente, na veiculação das famigeradas e mentirosas ofertas, do não menos famigerado comércio que não quer perder nenhum centavo do 13º dos pobres coitados. Estes, por sua vez, esperam o ano todo para receber uma quantia em dinheiro que se transformará em viagens, presentes e outros mimos pessoais.
Há quem seja mais esperto e, com a possibilidade de conciliar o dinheiro das férias remuneradas, conseguem juntar uma gorda soma para gastar, gastar e gastar. Mas há ainda os que se julgam mais espertos e se permitem abusar, exibindo aos parentes e vizinhos os últimos lançamentos em aparelhos eletrônicos ou o carro novo adquirido com pequena entrada mais prestações a perder de vista.
Já ia me esquecendo dos “mais espertos entre os espertos”: Aqueles que detonam todos os cartões de crédito; que estouram o limite especial e ainda se lambuzam com os “altruístas” empréstimos pré-aprovados – sentiu a ironia?

As comidas são um capítulo à parte. Estas ocupam o centro de verdadeiras orgias gastronômicas, que aprendemos a chamar de banquetes – ou, na linguagem mais clássica, ceias.
Nas mesas fartas, tudo o que nada, rasteja, anda e voa se misturam às verduras, legumes e demais vegetais preparados nas mais variadas receitas e estilos. Cozidos, assados, fritos, curtidos, etc. Tudo regado a muito vinhos, champanhes e refrigerantes. É comida pra dar, vender e (o mais deplorável) desperdiçar.
Para não dizer que não falei dos doces, para muitos seria um pecado imperdoável a ausência do terror dos diabéticos (a maioria deles não resistem a uma beliscadinha aqui, outra acolá) no gran finale das comilanças de final de ano. Canapés, pudins, pavês e outras maravilhas são empurrados goela abaixo, contrariando os sinais de saciedade emitidos pelo organismo já saturado (leia-se castigado) pelos excessos.

Não para por aí, não. Boa parte das pessoas começa a elaborar planos, planejar viagens, preparar festas e confraternizações com vários meses de antecedência. Então, em meio aos sentimentos ambíguos que oscilam entre a sinceridade dos que a despeito da época amam e respeitam de verdade as demais, e os que entre abraços e beijos de votos de “Feliz Natal e Próspero Ano Novo” terão apenas mais uma oportunidade de teatralizar, dissimular e fingir gestos e sentimentos – em festas de fim de ano demagogia pouca é bobagem.

Nesta época não é incomum presenciar maridos truculentos desejando numa noite a felicidade que suas esposas desejaram o ano todo; filhos abraçando pais humilhados e desprezados por eles mesmos; parentes fazendo fila para mais uma vez pedir desculpas por algo que fizeram ou deixaram de fazer; patrões ofertando panetones e espumantes dos mais baratos para empregados aos quais trataram o ano inteiro com indiferença e grosseria, etc. Além das muitas outras manifestações de sentimentos e atitudes que cairão no esquecimento assim que terminarem os festas de fim de ano; até que o espírito natalino nos visite outra vez. – pr Aécio

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

GERAÇÃO DOS INSACIÁVEIS

A geração consumista, voluptuosa e invejosa em que vivemos aprendeu que sempre é preciso mais e mais para sentir-se satisfeita. Ninguém se contenta com o que tem e isto tem causado uma série de problemas para indivíduos, famílias e sociedades inteiras. É a geração dos insaciáveis!
Para piorar a situação, ainda existem apóstolos da ganância que fomentam este comportamento com suas teologias narcisistas, antropocêntricas e não menos insaciáveis.
Alguns pais e mães também não ajudam em nada, pois contribuem para a deformação do caráter de seus filhinhos que mal saíram das fraldas, entregando-lhes celulares e outros eletrônicos caríssimos só para provar pros parentes e vizinhos que eles têm o poder. Assim, estas criaturinhas vão crescer achando que a vida é assim, quem tem e pode (comprar) mais, chora menos!
Redimensione isto tudo com um toque da mídia moderna, associada e aliada aos métodos publicitários cruéis que não dão nenhuma chance da pobre geração consumista de se defender, e terá a química maldita que molda o pensamento pós-moderno. Basta assistir aos comerciais, ver os outdoors ou ouvir campanhas radiofônicas para se sentir o sujeito mais miserável, caso não compre o novo lançamento automobilístico, por exemplo. Dê uma espiadela nas propagandas de produtos para emagrecer, como aquele em que contratam uma moça esbelta ou um cara malhado para convencer aos obesos de que é possível alcançar o corpo e peso ideais adquirindo o produto anunciado – em minha opinião isto deveria ser crime passível de pena sem direito a fiança!

Mas, estes comportamentos de querer tudo, desejar tudo, possuir tudo e ambicionar tudo para sentir-se pleno denuncia o vazio existencial e espiritual dos quais esta geração sofre. Pessoas mal resolvidas e mal amadas tendem a se locupletar com “coisas”. Quanto mais carência, mais necessidade de coisas; quanto mais depressão, mais busca por coisas; quanto mais frustração, mais autocompensação com coisas.
Denuncia também a decadência das famílias que são cada vez mais incapazes de prover aos seus membros a sensação de plenitude oriunda de sentimentos e relacionamentos verdadeiros, sinceros e consistentes. Muitos pais ausentes e frouxos na maneira de educar seus filhos optam pela compra do PC ou do Playstation para o filhinho não lhe cobrar atenção – ao menos a criança vai ficar ocupada e não terá tempo de querer a presença do progenitor. Da mesma maneira muitas mães modernas têm como sonho de consumo uma babá para que seus filhinhos sejam “bem cuidados” (ou melhor “que não lhes encham...”) – entendo que algumas não tem escolha por motivos justo e óbvios, outras são incompetentes mesmo.
Não sei se vou ajudar com minha experiência de família, mas desde cedo busquei mostrar para minhas cinco filhas que o mais importante para elas não eram as coisas, mas as pessoas, os valores morais e espirituais e os relacionamentos verdadeiros. Eu e minha esposa transferimos a elas ensinos dos quais sempre poderão e deverão ter em mãos quando a vida não se mostrar muito simpática, mesmo quando faltarem todas as coisas. Amor, carinho, diálogo, atenção e outras manifestações de afeto, por exemplo, foram e sempre serão nossa maior preocupação. Muitos de seus aniversários elas passaram sem ganhar um presente sequer, porém, em nenhum deles deixamos de declarar o quanto elas são importantes para nós, e o quanto as amamos. Por diversos natais não compramos sequer uma muda de roupas, muito menos brinquedos, mas sempre as cobrimos de amor e real interesse por seus problemas.
Pelo andar da carruagem, visualizo a geração de insaciáveis se perpetuando nas próximas gerações. Entretanto, creio, que entre os insaciáveis sempre haverá um remanescente: aqueles que não serão convencidos de que o mais importante é comprar, ter e possuir coisas para sentir-se feliz e pleno. Serão os que terão a capacidade de amar as pessoas e valorizá-las; de enxergar a vida com simplicidade; de investir em relacionamentos sinceros e de entender que o melhor e mais importante para nosso curto período de existência é tudo aquilo em que não necessitamos gastar nenhum centavo, que é de graça! - pr Aécio

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

JESUS ESTÁ LÁ FORA - ÚLTIMA PARTE

NOVA!!!

A frase comum a todas as sete igrejas de Apocalipse (“...quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas...”) possui uma relevância para todas as igrejas daquele e de todos os tempos.
É por não ouvidos a esta voz que muitas igrejas e denominações inteiras, estão em declínio, num espiral de heresias, escândalos e outros descalabros.
Não é de hoje que assisto, denuncio e critico a paradoxal decadência da igreja evangélica brasileira, por exemplo. Paradoxal por que na medida em que ela cresce em número, cresce também em escândalos; cresce monetariamente, mas cresce em divisões; cresce em número de denominações novas, mas cresce na arrogância; cresce na influência política, mas também cresce na condescendência com o pecado. Tudo isto por deixar de dar ouvidos à voz do Espírito Santo, para ouvir e obedecer a homens e mulheres perversos.

As pessoas estão insandecidas em muitas igrejas por causa das vozes humanas. Vãs filosofias, ensinos esdrúxulos, ilações ridículas e propostas inventadas fascinam aqueles que acreditam em homens que se utilizam das prerrogativas dos nomes de “bispo”, “apóstolo”, “missionário” e outras patentes para manipular as massas ignorantes. Estes ensinam as pessoas a crerem em copo com água supostamente abençoados após suas orações, e fazem-nas acreditarem que uma “rosa ungida” pode catalizar poder de Deus para espantar demônios e outros males! Eles também induzem as pessoas a crerem que são dotados de poderes sobrenaturais que as farão vencedoras e conquitadoras, ou que as arrebatará aos céus com supostas e ridículas “unções” jamais descritas na Bíblia!
As vozes persuasivas destes homens confundem as mentes das pessoas de uma maneira tão incrível, que mesmo quando suas mentiras são expostas, ou mesmo quando eles são pegos pela justiça, presos ou processados por crimes, conseguem convencer os incautos de que estão sendo perseguidos, e aí ficam mais poderosos ainda!
Milhares e milhares de pessoas saem de igrejas sérias seguindo “o canto da sereia” nas vozes de líderes, os quais as hipnotizam através de seus truques de oratória e promessas absurdas. É muito comum, e todo munda sabe, que muitos barões das grandes catedrais e mega templos atraem as pessoas tripudiando e ridicularizando as igrejinhas, para depois escravizá-las com o intuito de manter os gastos para manutenção de prédios que são verdadeiros “elefantes brancos”, cujas estruturas muitas vezes não tem relavância comunitária nenhuma.

Paulo escreve a Timóteo que nos “... ultimos tempos alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios” (I Tm 4.1). Isto acontece todos os dias hoje em dia. Milhares de pessoas, sem discernimento ouvem o diabo falar e nem percebem, sabe por quê? Por que só querem benção; querem seus egos massageados mesmo em pecado; querem vitória sem nenhum esforço e querem um evangelho que se adeque aos seus caprichos.
Em determinadas igrejas a coisas é tão feia que há pastores “entrevistando demônios” para manterem as pessoas cativas aos seus ensinos não menos demoníacos!
Os demônios estão ativos, atuantes e prontos para omitir, distorcer e suprimir a Bíblia. Portanto, sempre que se ouvir alguém falando em nome de Deus é importante ficar atento se o que se fala é conforme a Palavra de Deus, para não ser enganado - é preciso ser como os bereanos (Atos 17.11). Por exemplo, existe alguma parte nas Escrituras orientando os crentes a usarem sal grosso para se proteger do mal? Não! Logo, esta é a voz do diabo! Unções proféticas, quebras de maldição por imposição de mãos, batismos pelos parentes incrédulos, reverência a símbolos judaicos (arca da aliança, shofar, candelabros), etc., podem também esconder vozes de demônios.

Finalmente, quem ouve a voz do Espírito Santo, não se ilude com as vozes humanas, nem cai no canto dos demônios... “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” (Ap 3.22). – pr Aécio