Fica cada vez mais claro o que Jesus queria dizer aos discípulos quanto ao esfriamento da fé nos últimos dias. A pergunta que não quer calar ecoa em nossa geração: “...quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?” (Lc 18.8). No Brasil, por exemplo, tirando o já cansado fervor das igrejas pentecostais tradicionais e o barulho retumbante (não passa disso) das ondas Neopentecostais (o plural se faz necessário em razão das muitas ramificações ou divisões, como queira), o que resta são igrejas desmotivadas, vazias, anacrônicas, apáticas, etc.
Nota-se que os crentes estão cada vez mais desinteressados pelos sermões, indiferentes quanto ao louvor e, o pior de tudo, avessos à vida devocional. Somamos a esta realidade espiritual a dinâmica frenética que envolve a imensa maioria das pessoas em nossos dias, onde as listas de prioridades excluem tudo o que não é tangível ou que não oferece prazer imediato. O resultado da fatídica equação se verifica nos cultos vazios, nas orações sonolentas, no louvor tétrico, na indiferença entre os irmãos e na prática ministerial reduzida ao profissionalismo medíocre e inócuo.

Pastor, eu como crente novo, estou nesse caminho a menos de dois anos, e digo a você que tenho muitas dificuldades com relação a esse desânimo que diz no texto. É uma luta diária, as vezes minuto a minuto, não é fácil seguir a Deus, mais fácil é ser desonesto, corrupto, ou ficar esperando Deus fazer tudo por nós. Ter fé é buscar Deus, é suar a camisa, é por Deus em primeiro lugar. Se não colocamos Deus em primeiro lugar O deixamos por último, não tem meio termo, não da pra conciliar uma vida de prazeres com nossa busca espiritual, pois ou um perderá o sentido ou outro se tornará entediante.
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