De “zero a dez”, que nota você
daria ao seu casamento hoje?
Se a nota foi de “zero a cinco”,
é preciso lembrar que já passou da hora de “dar uma turbinada” neste
relacionamento aí, e tudo pode ser uma simples questão de decisão, de atitude.
Afinal, não há nada que não possa mudar quando ambas as partes se dispõem e se
empenham em virar o jogo.
Por nota de “seis a dez” não
entenda que tudo vai às mil maravilhas, e que nada mais pode ser acrescentado ou
melhorado. Todo casal precisa ter a consciência de
que devem reinventar seu relacionamento conjugal a cada dia, se quiser evitar
a estagnação e o desgaste.
Há vários fatores (vide lista
abaixo) que influenciam nestas variações de “notas”. Com isto, quero
apenas sugerir aos leitores um exercício simples e pessoal, uma maneira
prática de mensurar a
“temperatura” da relação.
Embora alguns
destes fatores pareçam insignificantes, o simples fato de ignorá-los os torna potencialmente letais, podendo, portanto, levar
até mesmo casamentos outrora sólidos ao caos absoluto. Vejamos alguns:
a) – Monotonia: Nada é tão
traiçoeiro como o marasmo. Que me perdoem os contrários, mas não vejo graça
numa relação em que “todo dia ela (ou
ele) faz tudo sempre igual”. Relacionamento em preto e branco enjoa e não
resiste a prova do tempo.
b) – Indiferença:
Você casou com um(a) companheiro(a) de mármore?! Maridos e mulheres precisam sentir as
dores e as alegrias uns dos outros. Devem chorar e sofrer juntos quando a vida
não lhes for muito simpática. Por outro lado, não devem perder a oportunidade
de celebrar as grandes conquistas, ou de rir e gargalhar até mesmo das futilidades
do dia a dia.
c) –
Grosserias: Das gentilezas do período de namoro às palavras ríspidas pós altar
pode ser só uma questão de tempo (e oportunidade). Palavras também machucam e
matam! Então, relax... Conte até mil! Deixe passar o momento da raiva e depois
emita suas opiniões ou reivindique suas razões.
d) –
Possessividade: Há quem pense que ao casar seu cônjuge tornou-se mais um
bem, e que agora tem mais uma “coisa”
dentre todas as que já possuia. Lembre-se do ditado “quem tudo quer nada tem?”. Cônjuges não são “donos” um do outro,
portanto, entre ambos não deve prevalecer a atitude de big boss, mas a do respeito e amabilidade.
e) – Comodismo:
Maridos ou mulheres relaxados, inertes, preguiçosos, descuidados do ambiente em que vivem e
desleixados com a aparência pessoal não percebem que causam um grande
desconforto para seus pares! Sai do sofá, deixe a cama mais cedo... Vá para
academia, visite regularmente um salão de beleza! Conserte o que está quebrado... Saia do lugar! Mexa-se!
f) – Egoísmo
ou individualismo: “Meu salário... Minha conta bancária... Meus amigos... Meu
hobbies...”, já viu isto? Vive isto? Relacionamento conjugal pressupõe
compartilhamento incondicional em todas as áreas – todas e quaisquer exceções
devem ser originadas em concordância.
A lista e comentários acima
foram expostos para "cutucar" principalmente os casais, expondo o perigo de permitirem
que hábitos ou comportamentos nocivos se instalem em seus relacionamentos. Mostram também a
necessidade de eliminá-los sem parcimônia. Caso contrário, no mínimo terão que
amargar uma convivência espinhosa e, na pior das hipóteses, verão dedicados e
preciosos anos de convivência perdidos num oceano de mágoas e rancores comuns às separações, divórcios, etc.
- pr Aécio -
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