quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O AMOR DE DEUS

Na medida em que o ser humano vai se identificando e se envolvendo com as tecnologias, onde tudo depende de máquinas e aparelhos cada vez mais sofisticados, dá a impressão de que se torna mais e mais insensível aos sentimentos e emoções. Muitos relacionamentos modernos, por exemplo, estão cada vez mais ligados a apertos de botões e ao manuseio de teclas, do que a apertos de mãos e a abraços.
Sobretudo na área dos relacionamentos, as pessoas estão cada vez mais distantes e desconfiadas uma das outras. Há muitos que amam mais os seus carros e empregos do que seus cônjuges, filhos, parentes ou amigos! É comum encontrarmos muitos casais confessando o fim do amor: “A gente se suporta, se respeita”, dizem.
Será que existe uma resposta para a falta de amor na atualidade?
Como sentir e viver o amor de Deus?

Deixe-me responder as duas perguntas acima, uma de cada vez. Primeiro, o maior problema em relação a falta de amor existente em nossos dias é a falta de conhecimento de Deus. Tal resposta pode parecer meio simplista , mas a grande verdade é que a humanidade está se distanciando d’Aquele que é não só o Autor, mas o próprio amor: “E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele." – I João 4.16 (Almeida Revisada). Todos aqueles que experimentam um relacionamento verdadeiro com o Deus da Bíblia serão inundados de amor e transbordarão de vontade de praticar este amor.
Não é de se admirar que nosso mundo está tão indiferente e nada amistoso, ou melhor amoroso. Isto se dá pelo fato de que o homem do século 21 vive distanciado de Deus, a fonte geradora e mantenedora de todo amor. Na ausência do conhecimento ou na iminente rejeição do grande amor de Deus, o que sobra é a indiferença, o ódio e toda sorte de violência.
Tenho ouvido e testemunhado inúmeros casamentos refeitos e outros relacionamentos reconstruídos, a partir do momento em que Deus entra na história de homens, mulheres, jovens ou velhos que passam a confessar Jesus Cristo como Senhor em suas vidas. Quando Deus chega, maridos passam a amar mais suas esposas, logo não recorrerão mais a amantes ou prostitutas para satisfazerem suas ilusões; esposas decepcionadas vêem esperança para seus relacionamentos frustrados e desgastados pelo passar dos anos; jovens terão mais amor à vida e não se entregaram às drogas ou ao sexo ilícito, nem cederão à vergonha do ficar e os mais velhos verão que o amor é para toda vida, não apenas um privilégio da adolescência ou da juventude.
No capítulo 13 de I aos Coríntios, podemos entender que o amor é o que dá real sentido para a vida. Leia: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.” (vs. 1 e 2).

A segunda pergunta tem uma resposta bem simples mesmo: Recebendo a Jesus Cristo como único e suficiente salvador e confessando-o como Senhor absoluto de nossas vidas! Sim! É Jesus a revelação plena do amor de Deus para a humanidade. Ele é a prova cabal do grande amor por cada um dos quase 7 bilhões de habitantes do planeta terra: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”. Experimentar este amor não tem nada a ver com uma experiência religiosa, tampouco com uma sensação física ou emocional! Ou seja, não é o indivíduo chegar em uma igreja e dizer que sentiu o amor de Deus ali e depois ter de esperar outro dia para sentir a mesma coisa. Quem vive este amor abundante pode senti-lo a cada instante, em qualquer situação e em todo lugar, pois aí está uma coisa que Ele não economiza: AMOR!  -  pr Aécio

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