sábado, 5 de maio de 2012

FAMÍLIA: COMO ESTÁ SEU CASAMENTO? – PARTE 1

De “zero a dez”, que nota você daria ao seu casamento hoje?
Se a nota foi de “zero a cinco”, é preciso lembrar que já passou da hora de “dar uma turbinada” neste relacionamento aí, e tudo pode ser uma simples questão de decisão, de atitude. Afinal, não há nada que não possa mudar quando ambas as partes se dispõem e se empenham em virar o jogo.
Por nota de “seis a dez” não entenda que tudo vai às mil maravilhas, e que nada mais pode ser acrescentado ou melhorado. Todo casal precisa ter a consciência de que devem reinventar seu relacionamento conjugal a cada dia, se quiser evitar a estagnação e o desgaste.
Há vários fatores (vide lista abaixo) que influenciam nestas variações de “notas”. Com isto, quero apenas sugerir aos leitores um exercício simples e pessoal, uma maneira prática de mensurar a “temperatura” da relação.
Embora alguns destes fatores pareçam insignificantes, o simples fato de ignorá-los os torna potencialmente letais, podendo, portanto, levar até mesmo casamentos outrora sólidos ao caos absoluto. Vejamos alguns:
a) – Monotonia: Nada é tão traiçoeiro como o marasmo. Que me perdoem os contrários, mas não vejo graça numa relação em que “todo dia ela (ou ele) faz tudo sempre igual”. Relacionamento em preto e branco enjoa e não resiste a prova do tempo.
b) – Indiferença: Você casou com um(a) companheiro(a) de mármore?! Maridos e mulheres precisam sentir as dores e as alegrias uns dos outros. Devem chorar e sofrer juntos quando a vida não lhes for muito simpática. Por outro lado, não devem perder a oportunidade de celebrar as grandes conquistas, ou de rir e gargalhar até mesmo das futilidades do dia a dia.
c) – Grosserias: Das gentilezas do período de namoro às palavras ríspidas pós altar pode ser só uma questão de tempo (e oportunidade). Palavras também machucam e matam! Então, relax... Conte até mil! Deixe passar o momento da raiva e depois emita suas opiniões ou reivindique suas razões.
d) – Possessividade: Há quem pense que ao casar seu cônjuge tornou-se mais um bem, e que  agora tem mais uma “coisa” dentre todas as que já possuia. Lembre-se do ditado “quem tudo quer nada tem?”. Cônjuges não são “donos” um do outro, portanto, entre ambos não deve prevalecer a atitude de big boss, mas a do respeito e amabilidade.
e) – Comodismo: Maridos ou mulheres relaxados, inertes, preguiçosos, descuidados do ambiente em que vivem e desleixados com a aparência pessoal não percebem que causam um grande desconforto para seus pares! Sai do sofá, deixe a cama mais cedo... Vá para academia, visite regularmente um salão de beleza! Conserte o que está quebrado... Saia do lugar! Mexa-se!
f) – Egoísmo ou individualismo: “Meu salário... Minha conta bancária... Meus amigos... Meu hobbies...”, já viu isto? Vive isto? Relacionamento conjugal pressupõe compartilhamento incondicional em todas as áreas – todas e quaisquer exceções devem ser originadas em concordância.
A lista e comentários acima foram expostos para "cutucar" principalmente os casais, expondo o perigo de permitirem que hábitos ou comportamentos nocivos se instalem em seus relacionamentos. Mostram também a necessidade de eliminá-los sem parcimônia. Caso contrário, no mínimo terão que amargar uma convivência espinhosa e, na pior das hipóteses, verão dedicados e preciosos anos de convivência perdidos num oceano de mágoas e rancores comuns às separações, divórcios, etc.
- pr Aécio -