Na lida pastoral a gente se depara com muitas pessoas
insatisfeitas com a igreja da qual participa. Não raras vezes tive (e
tenho)
que ouvir e tratar de pessoas trazendo as mais variadas reclamações e
queixas sobre tudo o que vê em nosso meio – imagine “variadas
reclamações” que podem ir de reivindicações plausíveis às mais ridículas
exigências.
Mas, será que só reclamar ou reivindicar ajuda?
Obviamente que não! Ainda mais quando as reclamações vêm daqueles que nada ou
pouco fazem pela igreja ou pela irmandade! Aliás, vou além: Em geral, quem mais
reclama nas (ou das) igrejas é quem não faz nada! Verdade seja dita, quem se
ocupa nas tarefas da igreja, quem tem espírito cooperador não tem nem muito
tempo para reclamar ou reivindicar e, quando o faz, não só tem moral para fazê-lo,
como junto com as reclamações traz sugestões e se oferece para melhorar aquilo
que não está funcionando bem.
Igreja é um lugar não só de culto e oração, é lugar de
serviço! Todo crente deve saber disso, mas muitos – a maioria com já disse – se
fazem de rogados! A Bíblia diz isso, Jesus é o maior exemplo; os apóstolos
deram exemplo; a igreja primitiva mostrou isso e por quase todo o Novo
Testamento, em especial nas cartas Paulinas, encontramos uma enxurrada de
versículos que exortam os crentes ao trabalho; a arregaçar as mangas e a por a
mão na massa em suas igrejas!
Há dois dias fui procurado pela evangelista de nossa
igreja, a qual propôs uma lição exclusiva sobre serviço no discipulado
preparatório para o batismo. Vibrei com a proposta e lamentei por não ter
percebido a falta de ênfase sobre o assunto no período mais fértil e produtivo
do cristão, que é o início da conversão, o primeiro amor – fica a dica para os
pastores que lerem essa breve mensagem.
Poderia dar uma lista de versículos que confirmaria cada
palavra que digitei até agora, mas vou terminar diferente. Termino apelando para
a inteligência e consciência de quem que faz parte de alguma igreja (se grande
ou pequena não importa agora): Você é um crente ativo, participativo em sua
igreja? Tem aplicado seus dons, habilidades, tempo extra e demais recursos para
o bem de sua irmandade local?
Caso não possa responder positivamente perguntas acima,
aconselho ao amado (a) que não reclame mais de sua igreja, dos obreiros, da liderança
ou dos pastores. Repense e reavalie sua postura, critique a si mesmo e reclame
de sua própria conduta em relação ao rebanho da qual faz parte e, depois, peça
perdão por sua inércia – se for o caso – e comece a fazer tudo diferente do que
vem fazendo até agora. Em resumo, ao invés de reclamar, trabalhe na obra de
Deus... Mantenha-se ocupado na Causa de Jesus!
Um abraço,
- pr Aécio -
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